O que é OTAN?
A OTAN é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar formada por países da Europa e da América do Norte. A OTAN foi criada em 1949, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, visando garantir a segurança e a defesa dos seus membros contra possíveis ameaças externas, especialmente a União Soviética e seus aliados do Pacto de Varsóvia.
A OTAN é composta por 30 países-membros, que se comprometem a respeitar os princípios democráticos e a manter suas capacidades militares para atuar em conjunto em caso de agressão a qualquer um dos membros. A OTAN também realiza operações de paz, combate ao terrorismo, prevenção de conflitos e cooperação com outras organizações internacionais.
A sede da OTAN fica em Bruxelas, na Bélgica, e o seu principal órgão de decisão é o Conselho do Atlântico Norte, formado pelos representantes permanentes de cada país-membro. O secretário-geral da OTAN é o responsável por conduzir as reuniões do Conselho e coordenar as atividades da aliança. O atual secretário-geral é o norueguês Jens Stoltenberg, que ocupa o cargo desde 2014.
A OTAN tem um orçamento anual de cerca de 1 bilhão de euros, financiado pelos países-membros de acordo com sua renda nacional bruta. Além disso, cada país-membro contribui com suas próprias forças armadas e equipamentos para as operações da aliança. A OTAN conta com mais de 1 milhão de militares ativos e cerca de 20 mil civis que trabalham em suas estruturas.
A OTAN é uma das mais importantes e influentes organizações internacionais do mundo, mas também enfrenta desafios e críticas. Alguns dos principais desafios são: adaptar-se às novas ameaças globais, como o ciberespaço e as armas de destruição em massa; manter a coesão e a solidariedade entre os países-membros, com interesses e visões diferentes; ampliar a cooperação com outros países e organizações, como a União Europeia, a Rússia e a China; e reduzir os custos e os impactos ambientais das operações militares.
Algumas das principais críticas são: a falta de transparência e de controle democrático sobre as decisões e as ações da aliança; a interferência nos assuntos internos de outros países, como a intervenção no Afeganistão; a violação dos direitos humanos e do direito internacional humanitário em algumas operações, como os bombardeios na Líbia; e o aumento da tensão e da instabilidade nas relações internacionais, especialmente com a Rússia.