A guerra entre Israel x Hamas.
No hoje, o conflito entre Israel e Hamas se intensificou, com novos ataques aéreos e lançamentos de foguetes. Segundo fontes oficiais, pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nas últimas 24 horas, elevando o número de vítimas desde o início da escalada de violência, há duas semanas, para mais de 200.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a operação militar contra o Hamas continuará até que se restaure a segurança e a tranquilidade para os cidadãos de Israel. Ele acusou o grupo islâmico de usar civis palestinos como escudos humanos e de armazenar armas em escolas, hospitais e mesquitas. Ele também afirmou que Israel está agindo em legítima defesa e que tem o direito de se proteger dos ataques do Hamas.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, por sua vez, disse que o movimento não se renderá nem aceitará um cessar-fogo sem garantias internacionais de que Israel encerrará o bloqueio à Faixa de Gaza e respeitará os direitos dos palestinos em Jerusalém. Ele acusou Israel de cometer crimes de guerra e de violar as leis humanitárias internacionais. Ele também pediu o apoio da comunidade internacional e dos países árabes e islâmicos para a causa Palestina.
A situação humanitária em Gaza é crítica, com falta de água, eletricidade, medicamentos e alimentos. As Nações Unidas alertaram para o risco de uma catástrofe sanitária e social na região, que abriga cerca de dois milhões de habitantes. O coordenador humanitário da ONU para o Oriente Médio, Jamie McGoldrick, pediu um cessar-fogo imediato e incondicional para permitir a entrada de ajuda humanitária e a evacuação dos feridos.
A comunidade internacional tem feito esforços diplomáticos para tentar pôr fim ao conflito, mas sem sucesso até o momento. O Conselho de Segurança da ONU se reuniu hoje pela quarta vez desde o início da crise, mas não conseguiu emitir uma declaração conjunta pedindo o fim das hostilidades. Os Estados Unidos, aliados de Israel, bloquearam as tentativas anteriores, alegando que não contribuiriam para a desescalada da situação.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou os ataques contra civis e instalações civis e reiterou seu apelo por um cessar-fogo imediato. Ele disse que está trabalhando com todas as partes envolvidas e com outros atores regionais e internacionais para alcançar uma solução pacífica e duradoura para o conflito. Ele também expressou sua solidariedade com as vítimas e os afetados pela violência.