Eleições nos Estados Unidos.
Olá, pessoas, tudo bem com vocês? Sabiam que hoje tem eleição nos Estados Unidos. E que a decisão norte-americana pode impactar o mundo todo? Mas como funciona? Quem recebe mais votos, ganha? Nem sempre é assim que funciona. Houve alguns casos em que o candidato que recebeu mais votos não foi o vencedor.
Estados Unidos:
- Eleição de 1824: Andrew Jackson venceu no voto popular, mas nenhum candidato obteve a maioria no Colégio Eleitoral. A eleição foi decidida pela Câmara dos Representantes, que escolheu John Quincy Adams como presidente.
- Eleição de 1876: Samuel J. Tilden obteve mais votos populares do que Rutherford B. Hayes. No entanto, Hayes venceu no Colégio Eleitoral após um acordo político que resultou na retirada das tropas federais do Sul, encerrando a Reconstrução.
- Eleição de 1888: Grover Cleveland, o presidente em exercício, recebeu mais votos populares do que Benjamin Harrison, mas Harrison ganhou no Colégio Eleitoral e se tornou presidente.
- Eleição de 2000: Al Gore venceu no voto popular com cerca de 500.000 votos a mais que George W. Bush. No entanto, Bush venceu no Colégio Eleitoral após uma disputa na Flórida, que foi decidida pela Suprema Corte.
- Eleição de 2016: Hillary Clinton recebeu aproximadamente 2,9 milhões de votos populares a mais que Donald Trump. Apesar disso, Trump ganhou no Colégio Eleitoral, garantindo a presidência.
O sistema eleitoral dos Estados Unidos é distinto de outras nações, envolvendo várias etapas que culminam na escolha do presidente. A seguir, explicarei sobre o processo, com ênfase na estrutura do Colégio Eleitoral. Além disso, há alguns motivadores que podem impactar as eleições nos Estados Unidos. Vale destacar que a eleição não é importante apenas para os norte-americanos, mas também tem repercussões globais. A decisão nos próximos quatro dias pode direcionar a geopolítica mundial de forma significativa.
Eleições Primárias e Caucus.
O processo eleitoral inicia-se com as eleições primárias e os caucus, realizados em cada estado para selecionar os candidatos dos partidos políticos, principalmente Democrata e Republicano, que disputarão a presidência.
– Primárias: São eleições internas onde os eleitores votam no candidato de sua preferência dentro do partido.
– Caucus: São reuniões locais de membros do partido que discutem e votam em seus candidatos preferidos.
Convenções Partidárias
Após as primárias e caucus, cada partido realiza uma convenção nacional para oficializar seu candidato à presidência e anunciar o candidato a vice-presidente.
Campanha Eleitoral
Com os candidatos definidos, inicia-se a campanha eleitoral, onde os candidatos percorrem o país apresentando suas propostas e buscando o apoio dos eleitores.
Eleição Geral
A eleição geral ocorre na primeira terça-feira de novembro. Os eleitores votam em seus candidatos preferidos, mas, na prática, estão escolhendo eleitores que compõem o Colégio Eleitoral.
Colégio Eleitoral
O Colégio Eleitoral é composto por 538 eleitores, correspondendo ao número total de senadores e representantes na Câmara, mais três eleitores do Distrito de Columbia. Cada estado possui um número de eleitores proporcional à sua população. Abaixo está a distribuição detalhada dos votos eleitorais por estado:
– Alabama: 9 votos eleitorais
– Alasca: 3 votos eleitorais
– Arizona: 11 votos eleitorais
– Arkansas: 6 votos eleitorais
– Califórnia: 54 votos eleitorais
– Colorado: 10 votos eleitorais
– Connecticut: 7 votos eleitorais
– Delaware: 3 votos eleitorais
– Distrito de Columbia: 3 votos eleitorais
– Flórida: 30 votos eleitorais
– Geórgia: 16 votos eleitorais
– Havaí: 4 votos eleitorais
– Idaho: 4 votos eleitorais
– Illinois: 19 votos eleitorais
– Indiana: 11 votos eleitorais
– Iowa: 6 votos eleitorais
– Kansas: 6 votos eleitorais
– Kentucky: 8 votos eleitorais
– Louisiana: 8 votos eleitorais
– Maine: 4 votos eleitorais
– Maryland: 10 votos eleitorais
– Massachusetts: 11 votos eleitorais
– Michigan: 15 votos eleitorais
– Minnesota: 10 votos eleitorais
– Mississippi: 6 votos eleitorais
– Missouri: 10 votos eleitorais
– Montana: 4 votos eleitorais
– Nebraska: 5 votos eleitorais
– Nevada: 6 votos eleitorais
– New Hampshire: 4 votos eleitorais
– New Jersey: 14 votos eleitorais
– Novo México: 5 votos eleitorais
– Nova York: 28 votos eleitorais
– Carolina do Norte: 16 votos eleitorais
– Dakota do Norte: 3 votos eleitorais
– Ohio: 17 votos eleitorais
– Oklahoma: 7 votos eleitorais
– Oregon: 8 votos eleitorais
– Pensilvânia: 19 votos eleitorais
– Rhode Island: 4 votos eleitorais
– Carolina do Sul: 9 votos eleitorais
– Dakota do Sul: 3 votos eleitorais
– Tennessee: 11 votos eleitorais
– Texas: 40 votos eleitorais
– Utah: 6 votos eleitorais
– Vermont: 3 votos eleitorais
– Virgínia: 13 votos eleitorais
– Washington: 12 votos eleitorais
– Virgínia Ocidental: 4 votos eleitorais
– Wisconsin: 10 votos eleitorais
– Wyoming: 3 votos eleitorais
Para vencer a eleição presidencial, um candidato precisa conquistar pelo menos 270 dos 538 votos eleitorais disponíveis.
Contagem dos Votos e Resultado
Os eleitores do Colégio Eleitoral se reúnem em dezembro para formalizar seus votos, e o Congresso certifica o resultado em janeiro. O presidente eleito toma posse em 20 de janeiro.
Esse sistema permite que um candidato vença a eleição presidencial sem necessariamente ter a maioria dos votos populares, desde que obtenha a maioria dos votos no Colégio Eleitoral. Esse aspecto já gerou debates sobre a representatividade do sistema.
Em um cenário político atual, temos um mundo em que guerras e tensões globais (como o conflito na Ucrânia e crises no Oriente Médio) dominam as manchetes. A gestão dessas crises e o posicionamento dos candidatos em relação ao apoio a aliados, como Israel, podem moldar as percepções públicas. Um candidato que é visto como forte e competente em questões de política externa pode ter vantagem.
Internamente, se a economia dos Estados Unidos mostrar sinais de recuperação, o partido no poder pode ter um impulso. Porém, se a economia estiver estagnada ou com problemas, a oposição terá um forte argumento para conquistar eleitores.
Além disso, o eleitorado americano está cada vez mais dividido em questões culturais, como direitos reprodutivos e políticas de identidade. Essas divisões criam um ambiente político polarizado, onde campanhas baseadas em questões específicas podem motivar a participação de eleitores em grande escala.
Cenário Político:
Vitória de Kamala Harris.
Se Kamala Harris vencer a presidência, podemos esperar uma continuação e ampliação das políticas progressistas da administração de Joe Biden, com ênfase em inclusão social, justiça climática e cooperação internacional. Aqui estão as principais mudanças possíveis:
Política Interna
- Justiça Social: Kamala Harris provavelmente promoverá políticas que busquem maior igualdade racial, de gênero e direitos LGBTQ+. Isso incluirá mais investimentos em comunidades marginalizadas, reforço às leis de proteção contra crimes de ódio e reformas no sistema de justiça criminal.
- Saúde Pública: Harris defenderá a ampliação do acesso à saúde, possivelmente com tentativas de tornar programas como o Medicare mais acessíveis. Isso também poderá incluir mais esforços para combater crises como a dependência de opioides e investir em saúde mental.
- Direitos Reprodutivos: Harris será uma defensora ferrenha dos direitos das mulheres, incluindo o direito ao aborto. A administração dela poderá tentar legislar proteções federais para o aborto, especialmente após as recentes decisões da Suprema Corte.
Economia
- Investimentos em Energia Limpa: Espera-se um forte foco na luta contra as mudanças climáticas, com investimentos em energia limpa, infraestrutura sustentável e incentivos fiscais para tecnologias verdes. O objetivo será modernizar a economia americana e criar empregos no setor ambiental.
- Tributação: Harris poderá buscar uma reforma tributária que aumente impostos sobre grandes corporações e os mais ricos, com o objetivo de financiar programas sociais e de infraestrutura.
- Educação: Haverá um esforço contínuo para reduzir o custo da educação superior, com iniciativas para diminuir dívidas estudantis e aumentar o acesso a cursos técnicos e de qualificação.
Política Externa
- Apoio a Alianças Internacionais: A administração de Harris provavelmente manterá a postura pró-OTAN e reforçará o compromisso com aliados tradicionais, como países europeus, Japão e Israel. Ela também buscará cooperação com o resto do mundo em questões como mudanças climáticas e direitos humanos.
- Política para a China: Harris pode seguir uma abordagem mista de competição e cooperação com a China, mantendo algumas sanções, mas buscando diálogo em áreas como comércio e mudanças climáticas.
- Questões Humanitárias: Kamala Harris terá uma postura mais acolhedora em relação a imigrantes e refugiados, com esforços para facilitar a imigração legal e reformar o sistema de asilo.
Questões Culturais
- Direitos Civis: Harris defenderá leis mais rígidas contra a discriminação e apoiará a expansão de programas sociais que promovem a inclusão. Haverá um foco em tornar o governo mais diverso e representativo.
Vitória de Donald Trump
Se Donald Trump for reeleito, podemos esperar uma abordagem mais conservadora e populista, com ênfase no nacionalismo econômico, segurança na fronteira e políticas internacionais que favoreçam os interesses americanos em primeiro lugar. Aqui estão as mudanças prováveis:
Política Interna
- Corte de Regulamentações: Trump tentará reverter muitas das regulamentações ambientais e sociais implementadas pela administração de Biden, incluindo medidas de proteção ambiental e direitos trabalhistas. Ele buscará flexibilizar ainda mais as regras para empresas e indústrias.
- Segurança na Fronteira: Trump continuará sua agenda de imigração restritiva, reforçando a segurança na fronteira e possivelmente tentando construir mais seções do muro fronteiriço. Ele pode introduzir políticas mais duras para reduzir a imigração ilegal e deportar imigrantes indocumentados.
- Direitos Reprodutivos: Espera-se que Trump continue a apoiar nomeações de juízes conservadores que podem restringir o direito ao aborto, mantendo o apoio a legislações antiaborto em estados mais conservadores.
Economia
- Redução de Impostos: Trump buscará mais cortes de impostos, especialmente para empresas e os mais ricos, com a intenção de estimular o crescimento econômico. Ele também poderá promover políticas para trazer indústrias de volta para os Estados Unidos e proteger o setor de manufatura.
- Acordos Comerciais: Trump seguirá com sua postura protecionista, renegociando acordos comerciais que ele acredita serem desfavoráveis aos Estados Unidos e impondo tarifas a países que considera “injustos”, como a China.
- Gastos Governamentais: Embora Trump promova cortes em programas sociais, ele pode aumentar os gastos em defesa e segurança.
Política Externa
- Relação com a China: Trump continuará sua postura agressiva em relação à China, com tarifas e sanções econômicas, e poderá intensificar as disputas comerciais. A relação entre os dois países pode se tornar ainda mais tensa, com a possibilidade de mais confrontos geopolíticos.
- Apoio a Israel: A política de Trump será fortemente pró-Israel, com apoio a Jerusalém como a capital e possíveis novos acordos de normalização no Oriente Médio. Ele pode também fortalecer laços com países árabes aliados, como a Arábia Saudita.
- Retirada de Acordos Internacionais: Trump poderá retirar os Estados Unidos de mais acordos multilaterais, focando em negociações bilaterais que ele acredita serem mais benéficas para o país.
Questões Culturais
- Nomeação de Juízes Conservadores: Trump continuará a nomear juízes conservadores para os tribunais federais, o que pode impactar questões como direitos civis, direitos LGBTQ+ e leis ambientais por décadas.
- Liberdade de Expressão: Ele enfatizará o discurso sobre liberdade de expressão, criticando a censura nas mídias sociais e defendendo ações contra empresas de tecnologia que considera “anti-conservadoras”.
Economia
A situação econômica do país é sempre um fator decisivo nas eleições. Se o país está passando por uma recessão, altas taxas de desemprego, ou aumento da inflação, isso pode prejudicar o partido no poder. Por outro lado, uma economia forte pode favorecer a reeleição do presidente ou o partido que governa.
Conflitos Internacionais e Política Externa
A política externa tem um impacto significativo, especialmente em tempos de guerra ou tensões globais. Algumas situações específicas incluem:
- Guerra na Europa: O conflito entre a Rússia e a Ucrânia continua a ter um impacto global, com implicações econômicas e de segurança. A resposta dos Estados Unidos, como o envio de ajuda militar ou sanções econômicas, pode definir a popularidade de um candidato. Um eleitorado preocupado com a segurança internacional pode buscar liderança forte e comprometida com alianças globais.
- Conflito no Oriente Médio: O aumento das tensões na região, como uma guerra envolvendo o Irã, Arábia Saudita ou outros países do Oriente Médio, pode moldar a opinião pública. Se um candidato for visto como um defensor da paz ou de uma solução diplomática, isso pode atrair eleitores que desejam evitar envolvimentos militares.
- Apoio a Israel: A relação dos EUA com Israel é um tema sensível, especialmente entre eleitores judeus e evangélicos. Políticos que defendem um forte apoio a Israel podem ganhar pontos com esses grupos, enquanto posições mais equilibradas em relação aos palestinos podem atrair eleitores progressistas.
Questões Internas de Segurança
- Violência Armada e Legislação sobre Armas: A preocupação com a violência armada e o controle de armas é um tema importante, especialmente após tiroteios em massa. A forma como os candidatos propõem lidar com essa questão pode impactar os eleitores urbanos e suburbanos.
- Segurança Nacional e Imigração: A segurança na fronteira e as políticas de imigração continuam sendo questões quentes. Eleitores preocupados com o controle da imigração podem favorecer candidatos que prometem maior segurança, enquanto eleitores progressistas podem se alinhar com propostas de reforma imigratória.
Questões Culturais e Sociais
- Direitos Civis e Justiça Social: Movimentos por justiça racial, direitos das mulheres e LGBTQ+ podem mobilizar grandes setores da população. Candidatos que apoiam a reforma policial, a igualdade de gênero e a proteção dos direitos das minorias podem se destacar para eleitores progressistas.
- Questões de Aborto e Direitos Reprodutivos: A revogação de precedentes como o caso Roe v. Wade trouxe o debate sobre o aborto para o centro das atenções. Estados que implementaram leis mais restritivas enfrentam um forte movimento de oposição, o que pode influenciar o resultado em regiões mais liberais.
Crises Ambientais e Mudanças Climáticas
A política ambiental dos candidatos também desempenha um papel importante, especialmente para os jovens eleitores. O debate sobre mudanças climáticas, desastres naturais e investimentos em energia limpa é cada vez mais relevante, e um candidato que propõe políticas sustentáveis pode conquistar eleitores preocupados com o meio ambiente.
E o que projeta-se em relação ao Brasil. Como as eleições norte-americana podem interferir por aqui?
as possíveis mudanças nas relações diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil, traçando cenários caso Kamala Harris ou Donald Trump vençam as eleições. A dinâmica dessa relação é importante, considerando os laços econômicos, ambientais e geopolíticos entre os dois países.
O impacto no Brasil:
Vitória de Kamala Harris
Se Kamala Harris vencer, é provável que as relações com o Brasil sigam uma abordagem mais diplomática e baseada em valores como a proteção ambiental, direitos humanos e a cooperação multilateral.
Política Ambiental
- Pressão para Políticas Sustentáveis: Kamala Harris adotará uma postura firme em relação à proteção da Amazônia. Haverá pressão para que o Brasil adote políticas mais sustentáveis, com incentivos econômicos e investimentos condicionados ao cumprimento de metas ambientais. O governo dos Estados Unidos poderá apoiar organizações ambientais no Brasil e reforçar parcerias que protejam o meio ambiente.
- Investimentos em Energia Limpa: Sob a liderança de Harris, os EUA podem explorar parcerias em energia renovável e apoiar projetos brasileiros que visem à transição para uma economia de baixo carbono. Isso pode incluir financiamentos e acordos bilaterais no setor de energias limpas, como a solar e a eólica.
Cooperação Econômica
- Comércio e Parcerias: Harris buscará fortalecer o comércio bilateral com o Brasil, mas com ênfase em práticas éticas e sustentáveis. A relação econômica poderá se beneficiar de investimentos em infraestrutura verde e de acordos que respeitem os direitos trabalhistas.
- Restrições e Sanções: Se houver retrocessos em direitos humanos ou aumentos no desmatamento, a administração de Harris pode aplicar restrições econômicas ou rever os acordos comerciais. O Brasil pode enfrentar sanções se não seguir compromissos internacionais relacionados ao meio ambiente.
Direitos Humanos e Democracia
- Apoio a ONGs e Movimentos Sociais: A administração Harris pode apoiar organizações da sociedade civil no Brasil que promovem direitos humanos, igualdade racial e inclusão social. Isso pode gerar tensões se o governo brasileiro se opuser a interferências externas em questões internas.
- Diálogo e Diplomacia: Harris terá uma postura mais aberta ao diálogo e à diplomacia, com foco em resolver conflitos de forma pacífica e buscar maior alinhamento com governos democráticos.
Vitória de Donald Trump
Se Donald Trump vencer, o cenário das relações com o Brasil pode ser caracterizado por um alinhamento ideológico mais forte, especialmente se o Brasil for governado por um presidente de orientação conservadora.
Política Comercial
- Alinhamento Econômico: Trump buscará fortalecer as relações comerciais com o Brasil, focando no agronegócio, mineração e setores energéticos. A parceria econômica poderá ser mais pragmática, com menos ênfase em questões ambientais e mais interesse em acordos que beneficiem ambos os lados economicamente.
- Apoio ao Agronegócio: O setor do agronegócio brasileiro pode se beneficiar dessa relação, especialmente se Trump facilitar importações de produtos agrícolas e promover acordos bilaterais favoráveis. Isso pode impulsionar exportações brasileiras, como soja e carne.
Questões Ambientais
- Flexibilização Ambiental: Ao contrário de Kamala Harris, Trump não deve exercer tanta pressão sobre o Brasil em questões ambientais. É provável que ele adote uma abordagem mais permissiva em relação ao desmatamento e à exploração de recursos naturais, o que pode fortalecer a cooperação econômica, mas gerar críticas internacionais.
- Rejeição a Compromissos Climáticos: A administração Trump pode se afastar de acordos globais sobre mudanças climáticas, facilitando políticas que beneficiem a exploração de recursos na Amazônia, o que seria bem recebido por setores econômicos no Brasil, mas criticado por ambientalistas.
Alinhamento Ideológico e Diplomático
- Apoio Mútuo em Fóruns Internacionais: Se o Brasil continuar com um governo conservador, Trump e o líder brasileiro poderão se apoiar mutuamente em fóruns internacionais, como as Nações Unidas, para defender posições nacionalistas e anti-globalistas.
- Políticas de Segurança e Defesa: Trump pode buscar uma maior cooperação em segurança, como parcerias militares ou o uso de bases estratégicas, fortalecendo a presença americana na América Latina.