O Brasil alcançou a 9ª posição de maior potência mundial.

40 Essa é uma pergunta que muitos brasileiros se fazem diante dos desafios econômicos, sociais e políticos que o país enfrenta. Neste artigo, vamos analisar alguns indicadores que podem nos ajudar a responder essa questão.

Primeiro, vamos definir o que é uma potência mundial. Não há um critério único e consensual para medir o poder de um país, mas geralmente se consideram aspectos como o tamanho e a riqueza da economia, a capacidade militar, a influência diplomática, a projeção cultural e a qualidade de vida da população. Cada um desses fatores pode ser avaliado por diferentes fontes e metodologias, o que pode gerar resultados divergentes.

Por exemplo, o Fundo Monetário Internacional (FMI) classifica os países pelo seu Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um ano. Segundo essa medida, o Brasil ocupa a 12 posição entre as maiores economias do mundo em 2021, com um PIB de US$ 1,4 trilhão. Já o Banco Mundial usa o critério do PIB ajustado pela paridade do poder de compra (PPC), que leva em conta as diferenças de custo de vida entre os países. Nesse caso, o Brasil sobe para a 9 posição, com um PIB de US$ 2,13 trilhões.

Outra forma de medir o poder econômico é pelo Índice de Competitividade Global, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. Esse índice leva em conta 12 pilares, como infraestrutura, educação, inovação, mercado financeiro e eficiência do governo. Nesse ranking, o Brasil aparece na 71 posição entre 141 países avaliados em 2019.

No aspecto militar, o Brasil também tem uma posição intermediária no cenário internacional. Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), o Brasil tem o segundo maior orçamento de defesa da América Latina, atrás apenas do México, e o 13 do mundo, com US$ 27 bilhões em 2020. O país também possui as maiores forças armadas da região em termos de efetivo, com cerca de 334 mil militares ativos. No entanto, o Brasil não possui armas nucleares nem participa de alianças militares globais, como a OTAN ou a OCS.

A influência diplomática do Brasil é mais difícil de quantificar, mas pode ser avaliada por alguns indicadores, como o número de missões diplomáticas no exterior, a participação em organizações internacionais e a capacidade de liderar iniciativas multilaterais. Nesse sentido, o Brasil tem uma presença global significativa, com 136 embaixadas e 94 consulados em diversos países. O Brasil também é membro de vários blocos regionais e globais, como a ONU, a OMC, o G20, o BRICS e o Mercosul. Além disso, o Brasil tem sido protagonista em temas como meio ambiente, direitos humanos e cooperação sul-sul.

A projeção cultural do Brasil também é relevante para medir seu poder soft. O Brasil é reconhecido mundialmente por sua diversidade cultural, expressa na música, na literatura, no cinema, na gastronomia e no esporte. O país também tem uma língua própria, o português, que é falado por mais de 270 milhões de pessoas no mundo. O Brasil também é um destino turístico atrativo, recebendo cerca de 6 milhões de visitantes estrangeiros por ano.

Por fim, a qualidade de vida da população é outro fator que pode influenciar o poder de um país. Nesse aspecto, o Brasil ainda enfrenta muitos problemas sociais, como a pobreza, a desigualdade, a violência e a corrupção. Segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede o bem-estar das pessoas com base na renda, na educação e na saúde, o Brasil ocupa a 84 posição entre 189 países em 2020.

Diante desses dados, podemos concluir que o Brasil é uma potencia regional com aspirações globais. O país tem um potencial econômico, militar e cultural que lhe confere um papel relevante no cenário internacional, mas também tem muitos desafios internos e externos que limitam sua capacidade de projeção. Portanto, a resposta à pergunta inicial depende muito da perspectiva e do critério que se adota para definir o que é uma potencia mundial.

Segundo as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil deve se tornar a 9ª maior economia do mundo em 2023. Isso significa que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é o nono maior do mundo. O FMI prevê um aumento de 3,1% do PIB brasileiro neste ano.

No entanto, ser a 9ª maior economia do mundo não necessariamente se traduz em melhor qualidade de vida para todos os brasileiros. Apesar do crescimento econômico, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos, como pobreza persistente, desigualdade de renda, educação insuficiente, desemprego, violência e criminalidade, escassez de moradia, saúde precária e falta de saneamento., além disso, a alta carga tributária e a burocracia intensa são fatores que podem limitar o potencial de crescimento do PIB.

Portanto, enquanto a posição de 9ª maior economia do mundo é um indicador do poder econômico do Brasil em um contexto global, é importante considerar também outros indicadores sociais e econômicos ao avaliar o impacto na vida dos brasileiros.

As 10 maiores economias do mundo em 2023, conforme as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), são as seguintes:

  1. Estados Unidos — PIB de US$ 26,95 trilhões
  2. China — PIB de US$ 17,7 trilhões
  3. Alemanha — PIB de US$ 4,43 trilhões
  4. Japão — PIB de US$ 4,23 trilhões
  5. Índia — PIB de US$ 3,73 trilhões
  6. Reino Unido — PIB de US$ 3,33 trilhões
  7. França — PIB de US$ 3,05 trilhões
  8. Itália — PIB de US$ 2,19 trilhões
  9. Brasil — PIB de US$ 2,13 trilhões
  10. Canadá — PIB de US$ 2,12 trilhões

Esses números representam o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país em um ano. Vale lembrar que esses valores podem variar devido a fatores como inflação, taxas de câmbio e crescimento econômico.

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