Após 11 dias de intensos confrontos, Israel e Hamas anunciaram uma trégua.

 Entrou em vigor na madrugada desta sexta-feira, 24 de novembro de 2023. O cessar-fogo foi mediado pelo Egito, com o apoio dos Estados Unidos, da ONU e de outros países da região. A decisão foi saudada pela comunidade internacional, que expressou o alívio pela interrupção da violência que deixou mais de 300 mortos e milhares de feridos.

O acordo prevê o fim de todos os ataques aéreos, terrestres e marítimos mútuo, bem como o levantamento do bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza desde 2007. Também estabelece a abertura de um canal humanitário para a entrada de ajuda médica, alimentar e reconstrução do território palestino, que sofreu graves danos em sua infraestrutura e moradias.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação militar contra o Hamas foi um sucesso e o grupo terrorista pagou um preço alto por seus ataques. Ele disse que Israel agiu em legítima defesa e que continuará a defender sua soberania e sua população contra qualquer ameaça.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, declarou que a resistência Palestina obteve uma vitória histórica e o povo de Gaza mostrou sua determinação e coragem diante da agressão israelense. Ele agradeceu o apoio dos países árabes e muçulmanos e pediu o fim da ocupação israelense nos territórios palestinos.

A trégua é frágil e depende da implementação dos termos acordados e do respeito mútuo entre as partes. Ainda há muitos desafios para alcançar uma paz duradoura na região, que envolve questões políticas, diplomáticas e humanitárias. No entanto, o cessar-fogo é um passo importante para evitar mais sofrimento e morte de civis inocentes e para criar as condições para um diálogo construtivo entre israelenses e palestinos.

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